terça-feira, 25 de outubro de 2016

Mastectomia – você continua linda!


No mês de outubro, ouvimos propositalmente, falar muito sobre o câncer de mama. É o mês de conscientização do assunto. Por conta disso, desenvolvemos esse post. Porém, queríamos sair do convencional. Por isso trazemos um post que trata exclusivamente de uma situação que leva muitas dessas mulheres a enfrentar, a mastectomia.

Câncer de mama


O câncer é um processo delicado, o câncer de mama para uma mulher, nem se fala. Quando nos deparamos com a possibilidade da morte, questionamentos vem a nossa cabeça e a sensibilidade emocional é fortemente abalada. Ainda, durante esse processo de enfrentamento da doença é provável a perda dos cabelos e em grande parte dos casos é necessária a retirada de uma ou das duas mamas. Imagina então em uma sociedade completamente padronizada estaticamente, que não questiona o que é “normal” e as diferenças são hierarquizadas. Isso quer dizer, que se você for careca ou não tiver as mamas será feia, menos atraente e não será feminina. Será mesmo? Será que não está mais do que na hora de desconstruirmos esses paradigmas? Todas as mulheres carregam em seu corpo a sua história, que é diferente de todas as outras. Isso é a sua singularidade, isso que a torna naturalmente linda.

Possibilidade de Vida


A mastectomia é uma cirurgia que faz a remoção da mama. É indicada para evitar a progressão da doença quando a mulher apresenta carcinoma in situ descoberto precocemente e como forma complementar ao tratamento radioterápico e quimioterápico. Ela também pode ser feita de forma preventiva, como fez a Angelina Jolie. Esse caso é apropriado para mulheres que apresentam elevado risco de desenvolver câncer de mama, quando a mulher apresenta histórico familiar do mesmo câncer e quando a mulher já teve um câncer em uma das mamas.
Na mastectomia simples é removido o peito inteiro. Isso inclui o bocal, aréola, pele e os nós de linfa axilares presente no tecido do peito. Nem um músculo debaixo do peito é removido. Quando a cirurgia é executada nos dois peitos, é chamada de mastectomia dobro. Esta opção pode ser escolhida por alguns pacientes como uma medida preventiva.
Na mastectomia radical é retirada toda a glândula mamária, o músculo peitoral e os linfonodos da região da axila. Na mastectomia radical modificada são mantidos os linfonodos axilares e o músculo peitoral maior, retirando somente as glândulas mamárias.
Na maioria dos casos, a mulher poderá colocar implantes de silicone logo após a retirada da mama. Porém, existem casos em que essa prática é desaconselhada. Dessa forma, a mulher deverá esperar a autorização do médico para que ela possa colocar o implante. Após o tratamento é indicado que a mulher busque um fisioterapeuta pois ele irá atuar na melhora do movimento dos braços, que diminui por conta das cicatrizes da cirurgia.

Você não deixará de ser mulher por conta disso


Os parâmetros que o sistema impõe para o corpo "perfeito" influenciam fortemente nessa questão. É valorizado esse corpo "perfeito" como o essencial na atração sexual e isso está explícito na grande mídia, por exemplo.
Estudos demonstram que a depressão após a cirurgia na mama é uma resposta emocional comum. A causa mais frequente está ligada a alteração física em decorrência da cirurgia. O medo de não ser mais atraente sexualmente e de não ser feminina é o que aflige essas mulheres.
O fato é que você não é mulher apenas porque tem seios. Ser mulher é estar de bem com o seu feminino. Princípio que engloba entrega, acolhimento, receptividade, cuidado e flexibilidade para as transformações necessárias. Ser mulher é estar em contato com o seu corpo além da sua forma. É ouvir, sentir e acolher todos os prazeres e desprazeres que ele te proporciona.

Família


O suporte da família não se resume em atender as necessidades da mulher durante esse período enfermo. O suporte familiar deve aliar o afeto, o cuidado com à saúde da mulher e o bom relacionamento. É inevitável que diante do diagnóstico, a família enfrente tensões nervosas junto com essa mulher. Porém, o que se deve fazer é não deixar que elas interfiram nas relações dentro da unidade familiar. O amor dessa família deve estar a cima de qualquer coisa.
O amparo familiar auxilia muito para crescimento pessoal dessa mulher. Assim, cresce uma força positiva que é fundamental para que ela tome decisões importantes e transforme alguns conceitos e comportamentos. O afeto da família permite ainda que a mulher mantenha certa estabilidade para lutar contra essa doença e se conformar com as mudanças físicas possivelmente decorrentes. Assim, supre suas carências emocionais e trabalha a aceitação e a orientação comportamental.

Parceiro (a)


Por consequência da mutilação a mulher tende a se sentir diminuída na sua feminilidade, atratividade e sexualidade. Por isso, o relacionamento afetivo, quando existente, é fundamental para reestruturação e manutenção da estabilidade emocional, aceitação da sua nova imagem, autoconfiança e autoestima.
O papel do (a) parceiro (a), como falado anteriormente, pode ser essencial para (re) empoderar essa mulher. Assim, conforme estabiliza a doença, o casal volta a ter interesse pela vida sexual e começa a empenhar-se para um bom relacionamento sexual de ambos. É fundamental trazer à tona a intimidade e as carícias de forma que tanto a mulher quanto o homem descubram novos pontos de prazer. Com a adaptação, o relacionamento sexual tende a ser cada vez mais agradável, confortável e prazeroso.

Sociedade


As relações familiares não são as únicas afetadas pelo o câncer de mama, as relações sociais também sofrem impacto. A falta de informação quanto a doença que ainda possui uma conotação de contágio e terminalidade faz com que as pessoas ajam, em muitos casos, com falta de empatia. Diante disso, o valor que a mulher atribui a si mesma influencia o significado de sentir-se com câncer, e consequentemente, na forma de dar e receber afeto de outras pessoas.
Mulheres que já tiveram câncer de mama relatam o quão importante é o vínculo criado entre mulheres que passaram pela mesma situação. Pelo exemplo e história de suas colegas,
resgatam a sua força interior e aumentam a sua capacidade de enfrentamento. Grupos que apoiam essa causa são fundamentais para propiciar os encontros das mesmas.

Tratamento


Além da cirurgia, outros efeitos colaterais decorrentes do tratamento são aparentes, como a perda do cabelo e o ganho de peso. É natural que a mulher não se sinta confortável em sua nova aparência e, sentimentos de vergonha e embaraço ao se relacionar, principalmente sexualmente, podem se manifestar. No entanto, quando a mulher é capaz de reconhecer-se e aceitar-se nesse novo momento abre-se a possibilidade do outro fazer o mesmo e, assim ambos podem passar por essa fase de forma mais harmônica.

Você é linda!


O câncer de mama exige uma reabilitação não só física, mas emocional e social também. É uma jornada que exige da mulher luta para uma (re) construção.
Para desenvolvermos esse assunto tão singular e tão sensível, pesquisamos principalmente depoimentos de mulheres que passaram por essa situação. Compartilhamos todos aqui com vocês nas referências. Porém, o que mais nos chamou a atenção foi como essas mulheres enfrentaram a doença e saíram dela. Depoimentos trazem a palavra renovação. Renovação do corpo, da mente e do espírito. Renovação da consciência de mulher empoderada. Essas mulheres saíram dessa mais fortes do que entraram e todas elas pensam uma coisa em comum. Você continua linda! Não nos referimos linda apenas ao físico. Nós entendemos a palavra “linda”, como uma mulher que traz em seu corpo e em seu semblante uma história singular. Uma história de luta, de renovação, de empoderamento. De vida!
Esse texto é especial para mulheres ou pessoas próximas de mulheres que passaram por essa situação. Porém, esse texto cabe a cada um de nós repensarmos os nossos valores, os nossos padrões atuais e o nosso respeito com qualquer pessoa que seja. Pois, o que é ser normal? O que é ser diferente? Todos temos singularidades, e são elas que nos tornam únicos.

Marina Maria e Milene Hada





Referências

https://www.tuasaude.com/mastectomia/ http://www.news-medical.net/health/Types-of-Mastectomy-(Portuguese).aspx 

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582006000200007 

https://www5.bahiana.edu.br/index.php/psicologia/article/view/601

https://www.youtube.com/watch?v=T-nv8SMckZc COLBIE CAILLAT – TRY (LEGENDADO) 

https://www.youtube.com/watch?v=oCZ0l5eu2TI A CURA COMEÇA NO PENSAMENTO – DEPOIMENTO DE LUCIANA BARROS SOBRE O CÂNCER DE MAMA 

https://www.youtube.com/watch?v=8gr7wo717uk CAMPANHA 20 ANOS O CÂNCER DE MAMA NO ALVO DA MODA 

https://www.youtube.com/watch?v=-A-fHnP5wNc DOCUMENTÁRIO CÂNCER DE MAMA: DO COMEÇO AO RECOMEÇO 

https://www.youtube.com/watch?v=hTBQq4tyb0I MULHERES DE PEITO – DOCUMENTÁRIO

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Dando tempo ao tempo/o show tem que continuar


A Ana Maria entrou no Teatro pronta para dar risadas, gargalhadas, até. Mas assim que o ônibus amarelo deixou Kraunus no palco do Teatro e voou levando Maestro Pletskaya de volta para Sbórnia, bateu aquela saudade.

Saudade/riso/saudade/choro/saudade/alegria/ saudade/ brilho nos olhos.

Uma consciência doída e doida de que a pessoa não está mais ali, mas está.

Uma consciência de todos aqueles clichês, que são tão verdadeiros. Coisas como "o artista nunca morre, sua obra será eterna."

Trocam as luzes, troca a música. Aplausos, risadas,emoção ao lembrar da Cat Milleidy e da atriz Adriana Marques. E tudo de novo: 

Saudade/riso/saudade/choro/saudade/alegria/ saudade/ brilho nos olhos.
E o inconsciente recobra a frase:

"Você trocaria esse desconforto de agora por não ter conhecido essa pessoa?
Você trocaria?
Você trocaria?
(...)

Enquanto esse turbilhão de emoções rodopiava o coração da Ana Maria, a Virgínia, ali ao lado, olhava esquisito. Como quem diz: "Mas isso não tá com delay? Afinal, já faz tempo! Tu já é grandinha, né? "

E só com os olhos, ou fingindo que não está vendo a Ana Maria já responde: "Não, não tá com delay! Porque o luto é algo que não tem dia, nem hora. Não tem ano, nem década. Ele tem o seu tempo."

Só para vocês entenderem: a Ana Maria e a Virgínia são amigas há tanto tempo que  respondem mentalmente, uma para a outra, as perguntas que nem chegaram a ser feitas.


Ah! E respondendo a pergunta complicada do início: ela não trocaria por nada a alegria de ter conhecido (mesmo que só na plateia) o maestro Pletskaya. Ela jamais apagaria lembranças para ganhar como recompensa um aparente conforto, sem significado algum.    

Jana Maria

CRÉDITO DA FOTO: Fabiano do Amaral / CPMemória (Site Correio do Povo)

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Exposição Fotográfica Em Nome de Todxs



A ideia da exposição partiu do fotógrafo Mario André Coelho como proposta antropológica de inserir a população LGBT – trabalhando mais pontualmente com transexuais - dentro do seu cotidiano. O estereótipo social da população LGBT, em toda sua gama foi transformada – talvez por ser um produto mais consumível – num personagem quase burlesco com plumas e purpurinas quando são indivíduos com vida normal, inseridos no cotidiano de casa, trabalho, família, relações afetivas, etc. como todxs. Esta a ideia da exposição: mostrar que todxs vivemos como todxs.


Como parte da equipe ainda os produtores Fábio Borges e Mônica Montanari abraçaram a ideia pois que num momento histórico de preconceitos, exclusão e discriminação no qual estamos vivendo é deveras importante abordar estas questões não com o foco de grupo mas sim como visão ampla dos direitos humanos que por vezes barra num olhar reducionista e excludente como cor de pele, sexo ou orientação sexual como se houvesse qualquer justificativa para a violência que se instala a partir disso, pois que excluir é agredir.

A ideia somente foi possível de ser concebida por conta da participação e auxilio da ONG Construindo Igualdade e de sua Coordenadora, ativista no movimento LGBT, a amiga Cleonice – Cleo Araujo. Sem o apoio da ONG e das militantes destes espaços não conseguiríamos ter dado continuidade ao trabalho e levado a ideia adiante.

O discurso da igualdade precisa ser exercitado todos os dias, todas as horas e em todos os lugares e para tanto é necessário trazermos os que diferentes para mostrar que iguais, portanto a Exposição EM NOME DE TODXS pretende abordar o que sinaliza ser inadequado, estranho, ou diferente mas que nada mais representa do que aspectos nossos de  inadequação, estranheza ou diferença dentro do todo em algum momento de nossas vidas e isso não nos faz mais ou menos felizes, com mais glitter ou purpurina mas sim humanos com as mazelas da humanidade e com a certeza de fazer parte desta gama viva que pretende um mundo de amor, de respeito, cidadania e Justiça a todos,para todos e em nome de todxs!

quarta-feira, 25 de maio de 2016

A psique feminina comparada aos arquétipos das Deusas Gregas


Cada uma das seis deusas gregas é uma parte da deusa mãe que foi fragmentada, diminuída e dividida para destituir o poder da força feminina. Quando a deusa mãe foi suprimida pelo modelo civilizatório, as mulheres passaram a viver profundamente alienadas de si mesmas e do cerne da sua feminilidade. Os arquétipos podem chegar a possuir culturas inteiras, tornando-as neuróticas, neuroticamente submissas à autoridade, por exemplo.

O sistema patriarcal fragmentou a deusa mãe em seis figuras míticas: Atena, Ártemis, Hera, Perséfone, Afrodite e Demeter. A cada uma foram atribuídas características particulares que representam a psique da alma feminina.

Atena – deusa guerreira coloca sua carreira a frente dos relacionamentos, dos filhos e da família. Busca sua independência medindo forças no mundo dominado por homens. Atena representa o poder profissional do patriarcado suas preocupações são mentais e profissionais anulando sua meiguice e feminilidade.

Afrodite – deusa do amor, da beleza e da criatividade, coloca os relacionamentos a frente de tudo. Ela quer que seus relacionamentos sejam amorosos independentes do tipo, amigáveis, sociais, espirituais.

Perséfone – deusa dos conhecimentos paranormais, do invisível, da mediunidade, coloca suas visões a frente de tudo.

Ártemis – deusa da natureza selvagem, dos ciclos da lua, e todos os outros ciclos naturais. Não se encaixa no mundo civilizado.

Demeter – deusa da maternidade, da criação e dos cuidados com a prole, coloca os filhos a frente de tudo.

Hera – deusa do matrimônio, das relações familiares, coloca a família acima de tudo e de todos.


As deusas representam aspectos psicológicos das personalidades femininas. Padrões emocionais dos nossos pensamentos, sentimentos, instintos e comportamentos femininos. Quando enfatizamos excessivamente um aspecto isolado e negligenciamos os outros, reduzimos nossa energia feminina.

De modo que a Mulher Afrodite envergonha-se de sua sexualidade. A mulher Atena questiona sua capacidade. A mulher Hera duvida de seu poder. A mulher Demeter desconfia de sua fertilidade. A mulher Perséfone nega suas visões. A mulher Ártemis não sabe interpretar sua sabedoria instintiva e corporal.

O arquétipo da deusa mãe mora no íntimo de cada uma de nós e clama pela inteireza de sua energia.


Bete Maria.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Encontro "Escrita Daqui - bate-papo com as mina" acontece no próximo sábado em Caxias do Sul


O evento "Escrita Daqui - bate-papo com as mina" acontece no próximo sábado (21) no Zarabatana Café em Caxias do Sul. O intuito é juntar as "minas" para uma conversa sobre suas produções literárias, a escrita das mulheres e sobre a autoria local, afinal "quantas escritoras você conhece"? Lembrando que nossa queridíssima Maria, Mônica Montanari foi convidada para o bate-papo.


Eu nem queria escrever – porque escrever é sempre renascer e agora eu queria a quietude da letargia – mas não me aquieto. Não é sobre mim que paira a inquietude. É dentro de mim que ela mora e viceja. Doutrino-me à quietude. Doutrino-me. Não quero crer que sem sucesso. Mais quieta do que ontem pelo meu coração batia como samba do crioulo doido dentro do peito ainda penso que mais quietude posso ter, alcançar, ser. Cascas. Caídas. Cálidas. Cãibras. Como se escreve esta dor? Calma cálida caleidoscópica como cânhamo e cachaça cumprem cada cunha de mim.
Cálida quero adormecer. Quente quero sonhar. Aliás, lembrei do sonho de ontem, quando eu pegava uma onça pela mão e a acalmava. Não a acalmava: a dominava. Apertava o fuço dela com minha mão esquerda e a detinha sobre meu controle. Tão dominada ficou que cabia numa caixa de fósforos pequena. Mas eu sabia que dentro da caixa de fósforos havia uma onça!
Dentro das caixas sempre há uma onça.

Mônica Maria

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Dani Maria no "Folha de Caxias"

Saiu ontem na coluna "De Cor & Salto Alto" da Folha de Caxias uma matéria da nossa Dani Maria. Ela é fonoaudióloga e fala justamente em como conciliar a motricidade orofacial para que as linhas de expressão sejam amenizadas. Confira!


Clique aqui e confira a versão online com fotos extras.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Crise Sim!


Estamos beirando o meio do ano. Um ano tumultuado onde nos deparamos com uma deturpação de valores há tempos não vista. Tempos de crise. Mas eu, ao contrário dos que maldizem a crise econômica não creio que esta seja a mais grave que nos atinge. Nossa pior crise é a crise de valores e então no deparamos, novamente, entre as palavras valor e custo porque a maioria de nós pensa no custo, mas a questão dos valores vem surgindo como resposta a tudo que vivemos.

A maior prova da crise de valores foi o absurdo vivido pelo Brasil na votação do impeachment da Presidenta Dilma no decurso do mês de abril do corrente ano. Não vou adentrar aqui na questão de mérito sobre ser ou não ser um golpe, sou operadora do direito e uma pessoa de esquerda, isso por si só evidencia qual minha ideia sobre o circo masfalando em circo, o que vimos num domingo pela tarde – viram, eu não vi! – foi um circo de horrores que fez com que cada uma de nós, brasileiras, eleitoras, pensasse: isso me representa? Discursos irados, sem sentido, conclamando desde a mãe até o torturador sem dizer pra que estavam ali e o que estava dizendo. Um absurdo! Vergonha? Sim, vergonha. Talvez pela primeira vez – e única, por favor, me internem! – concordei com o Eduardo Cunha: que se tenha misericórdia do povo brasileiro, porque, sim, com estes representantes só com muita misericórdia!

Esta minha opinião sobre a crise de valores mas sobre a crise de custos – a financeira - tenho pra dizer que o caminho é este mesmo: há uma mudança mundial de necessidades, de quereres. Os valores das novas gerações é diferente daqueles de quem está gerindo os negócios. A preocupação do mundo hoje é por consumo menor – de água, de roupas, de carros, casas menores, menos filhos, etc – menos é mais e evidentemente teremos uma retração no mercado. Não serão necessários tantos carros, nem tantas lâmpadas, nem tantas roupas, a opção por plantar a comida ou as trocas e o viver em comunidades negociando a sobra de cada entidade familiar tem se tornado uma ideia comum. Amigos alugam uma casa juntos – 3 famílias –plantam sua horta no fundo do lote, produzem suas conservas, costuram suas roupas, andam de bicicleta... todas nós conhecemos pessoas que optaram por isso além de outras que resolveram construir suas casas com material de demolição....sim, o mundo esta mudando, o consumo está diminuindo e isso, evidentemente traz consigo uma crise no sistema capitalista, não precisa ser economista nem vidente pra saber, é só olhar ao redor!

Quer saber? A mim particularmente este mundo de crise agrada pois podemos pensar o que realmente queremos e nos aproximar de nós mesmos sem tantas necessidades e desejos externos estando de acordo com valores de integridade sem custos adicionais buscando o exercício de uma vida mais simples, ética e atrelada ao que queremos: felicidade! 

Pra você, que não concorda vou saindo meio de lado deixando meu olhar 43 com a certeza de nos vermos em outras paragens! 

Hasta lá vista baby!

Mônica Maria

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Workshop “Integrando a Energia Feminina com Aromas"


Para colaborar no resgate da Deusa que está ausente na sua vida, a Maria Bete Carelli estará ministrando o workshop “Integrando a Energia Feminina com Aromas – A psique feminina vista pela ótica das Deusas”. O evento acontece no próximo sábado (07) das 9h às 17h no Espaço Holístico “O Caminho do SER”, que fica na rua Angelina Michelon, 746, Bairro Cristo Redentor em Caxias do Sul (RS).

A Bete Maria é aromaterapeuta e professora de aromaterapia, especialista em DMP (Deep Memory Process) e bióloga com doutorado em Ciências.

Cada aspecto uma energia, cada energia uma Deusa, cada uma das Deusas Influencia nossa vida e nossas escolhas. Qual a Deusa que está ausente em sua vida? A Deusa ausente representa a área que precisa receber atenção. Vamos curar as feridas da psique feminina e exercer o poder de Hera, a intuição de Perséfone, a beleza de Afrodite, a realização profissional de Atena, os poderes de Ártemis e ter empatia com os sentimentos de outros como Deméter.


Curando-nos curamos o coletivo.

domingo, 1 de maio de 2016

Nossas identidades

 #diálogoscotidianos

Bem, quem ainda não me conhece,  saiba que adoro ficar "de butuca" nas "conversas de restaurante" , ou sacando o comportamento do casal de velhinhos que dá as mãos após pagar a conta. Aquela  criança que se aproxima do balcão de doces... , o carteiro/entregador de encomendas  procurando os números nos prédios... Parece que sempre quero encontrar uma pista sobre eles, no maior estilo Globo Repórter: "quem são? onde vivem? o que comem?" hehehe.

Não é por intrometimento, não! Apenas um costume para alguns dias de folga.

Hoje tudo está facilitado, pois posso fingir que olho o celular enquanto estou fazendo meus estudos sociológicos infundados. Não era assim quando os celulares não tinham internet. E não era assim quando recém havíamos começado a preencher nossas agendas nos aparelhos móveis.
Foi nessa época que flagrei "sem querer" um diálogo mais ou menos assim, no pátio de uma redação:
 - Deixa eu ver como é que tu anotou meu nome no teu celular?
- ? Tá ...[ e ela mostra o celular]
- Só isso? Fulano e inicial do sobrenome...
- Sim, por quê?
- [silêncio]
- Não gostou? Mas, não é o teu nome? aff.... queria que eu anotasse como?
- Sei lá... mas só fulano e uma letra... tu vai saber que sou eu?
[Ela responde irônica] - Tá então eu vou anotar  Melhor fotógrafo de todos os tempos/ Fulano COM SOBRENOME COMPLETO /da redação. Ok?

Não sei se riram juntos ou cada um seguiu para fazer matéria em separado. Saí de fininho, me dando conta de que muitas vezes acreditamos que nossa identidade não está em como nós nos apresentamos, mas sim na maneira como os outros nos identificam.

Para uns, sou filha do Joel e da Fátima; para outros sou a mana da Jô, da Grazi, do Diego ou do Thiago. No colégio, sou a mãe do Davi. No show, sou a mulher do cara da banda. No trabalho sou a repórter do tal e tal veículos, sou assessora de imprensa de tal e tal empresa... e por aí vai. Mas o que importa? 

Não há problema algum nisso, somos filhas, irmãs, tias (bem isso eu ainda anão sou!). Somos  noras, cunhadas, profissionais, somos alunas em algumas disciplinas da vida e profes em outras. Somos múltiplas. Só não podemos esquecer de uma coisa:  somos todas  essas pessoas e funções ao mesmo tempo. Ou seja, somos únicas, somos nós. Somos Janaína, Tita, Gabi, Nina, Leandra, Mê, Beti, Gio, MARIA...

Bem, depois desse texto mudei todos os celulares que eu tinha identificados como "mãe de tal amiguinho" pelo NOME delas. É o mínimo, né, gente!  

Até a próxima!!! 

Jana Maria

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Não se acostume

Dizem que a gente se acostuma a tudo. Eu não quero crer nisso. Mas, mesmo que a gente se acostume, não devia.

Como a gente pode se acostumar a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor? Dai porque a gente não tem vista desaprende a olhar para fora, não abre mais as cortinas, não sabe do sol ou da chuva, do frio ou do calor. Nem se dá conta da flor que pode nascer da rachadura da parede ou ver o gato novo na janela da frente. É como se a gente não abrisse mais nossas janelas interiores, desaprender a ver. Acender a luz elétrica mais cedo, desconhecer o sol. Deixar de brilhar. Desaquecer.

E se não bastasse a ideia de não mais abrir nossas janelas interiores, porque moramos nos fundos de nós mesmos, precisamos acordar cedo pra trabalhar, pra ganhar dinheiro, pra pagar as cortinas novas que jamais serão abertas.

Tomamos café correndo porque estamos atrasados, lemos jornal no ônibus sacolejando sem olhar pra quem está ao nosso lado. (Oi, tudo bem? Você vem sempre aqui? Bacana!). Fechamos novamente nossas cortinas porque temos que correr, trabalhar, ganhar dinheiro. Pra que mesmo?

Não devia acontecer. Um dia a gente desce do ônibus antes, pensamos todos os dias quando chegamos ao destino. Pensamos. E fechamos ainda mais nossa janela.

E um dia decidimos, de verdade, descer antes do ônibus mas apenas pensando que temos que comprar um carro e então ganhar mais dinheiro pra pagar mais contas pra gradear as janelas e colocar cortinas de brocado. E descemos do ônibus antes pra chegar a lugar nenhum.

Será que a gente se acostuma a tudo pra chegar a lugar nenhum?

A gente se acostuma para poupar a vida.


Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.


Mônica Maria

sábado, 16 de abril de 2016

16 de Abril, Dia Mundial da Voz

Anualmente, em 16 de abril, é comemorado Dia Mundial da Voz.

Neste dia e na semana em que é comemorada, o objetivo da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia é promover uma conscientização da população sobre a importância da voz humana para a promoção da saúde.

Poucas pessoas conhecem suas próprias vozes. A voz é uma indicação segura não apenas da personalidade, mas das condições físicas da pessoa. Por isso a importância de cuidar da sua voz!

Sintomas como rouquidão, pigarro constante, voz fraca, falhas ou cansaço ao falar merecem atenção. Diante de qualquer um deles, consulte um fonoaudiólogo e um otorrinolaringologista.

E, como escreveu Logue em O Discurso do Rei: sua voz pode ser sua fortuna!
  

Dani Maria

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Tita no Prazeres da Gastronomia

Estão todas e todos convidados a saborear os prazeres da gastronomia da chef Rô Reis e dividir ideias sobre o vestir, comportamento, "ou não" e autoconhecimento com a Personal Stylist Tita. Será na próxima quarta-feira (20) às 19h no Prazeres da Gatronomia, localizado na SC 434 - Garopaba.


segunda-feira, 11 de abril de 2016

Qual o "poder da vestimenta"?

Há muito tempo defendo a quebra de regras no "modo" de vestir. Não falo em ousar, ir além da imaginação (mesmo sendo estes, temas que também muito me interessam), falo em escolhas, estilo, maturidade, competência, liberdade, no "poder da vestimenta", muito bem conceituado por John T. Molloy, quando fala em empoderamento de mulheres.

Não é correto uma pessoa ser desrespeitada e desconhecida da competência e talento que tem simplesmente pelo que ela está vestindo, deve ser aceita por suas escolhas, sejam elas no vestir ou no estilo de vida que escolherem. Falo principalmente para nós mulheres, que não é de hoje sabido, que somos nós, as que mais sofremos preconceitos pelas roupas que usamos. Precisamos nos libertar e deixar de nos escondermos atrás das roupas, vamos "carregar" o que vestimos e não permitir que as roupas nos carreguem.


Para as mulheres que são atuantes em algumas profissões que carregam com si o “gesso da formalidade”, experimentem quebrar as regras e usufruam do "poder da vestimenta”.
Vale a leitura da matéria da Forbes Brasil , que ilustra bem a nova postura no vestir. 

Respeitar protocolos e a maneira mais adequada em se vestir para determinadas ocasiões, faz parte da vida, e é bacana! Mas falo no dia a dia, onde o mais importante mesmo é a harmonia em que estamos com nós mesmos. 

Assim, nos aceitando como somos, valorizando nossas conquistas, desenvolvendo nossa autoconfiança, certamente transmitiremos segurança e credibilidade. Pode apostar!


Tita Maria

quinta-feira, 24 de março de 2016

A psique feminina vista pela ótica das Deusas Gregas

Vivemos uma civilização bélica, competitiva e destrutiva, desvinculada da Natureza e da energia do feminino. O Arquétipo do pai reverencia exclusivamente o principio paterno, suprimindo ou menosprezando o princípio feminino.

Desde pequena a menina sente o peso da preferência da sociedade pelos meninos quando o assunto é o desenvolvimento mental e intelectual. O conceito de que o homem é mais competente está profundamente arraigado dentro deste modelo de sociedade. Quem acha que isso mudou está enganada, basta olhar para os salários nos mesmos cargos e ver quem leva a preferência nos cargos mais altos. Da mesma forma os aspectos femininos como maternidade, sexualidade entre outros, estão profundamente deturpados.

Algo está em processo de mudança, mas muito lentamente. Existe ainda muito o que mudar no contexto de nossa civilização. Precisamos de coerência e muita mudança interna e externa. Além disso, o contexto social vigente gerou, na psique da mulher, desequilíbrios e perturbações profundas criando um inconsciente coletivo de inferioridade e de aceitação. Fomos feridas na nossa essência, destituídas do poder, marginalizadas e muito empobrecidas. Nossa energia feminina foi fragmentada e nosso poder esmagado. Fomos forçadas a calar e induzidas a calar as outras mulheres e, pior ainda, defender o machismo dentro da própria casa.


O princípio feminino está ressurgindo e é importante compreendermos a natureza e a condição dos arquétipos femininos que estão despontando no inconsciente coletivo. Mudanças vêm acontecendo movidas por estas pressões internas e a proposta é darmos vazão a esta energia, curando as chagas da psique feminina, “as chagas das Deusas feridas em todas nós”.

Bete Maria

terça-feira, 22 de março de 2016

A gente se vê no próximo post

Sempre gostei de Filosofia, embora nunca a tenha estudado com veemência, uma de minhas frustrações, aliás. Recomeço minha participação no Tita e Marias avisando que este primeiro post do novo ciclo do blog é para anunciar o assunto do próximo post. Isso mesmo. Como tudo é factível de contexto e análise, teria de me prolongar demais nas palavras, por isso esta é a minha primeira fase da Operação Tita e Marias.




Dos filósofos do nosso tempo, gostaria de destacar dois dos quais eu realmente admiro: Luiz Felipe Pondé e Márcia Tiburi. Vamos a um breve (se é que isso é possível) currículo de ambos. Pondé é filósofo, escritor e ensaísta, com pós-doutorado  em Epistemologia pela Universidade de Tel Aviv. Na FAAP, em São Paulo, é professor dos cursos de Filosofia e de Comunicação, e na PUC da capital paulista é professor de Ciências da Religião. Assina uma coluna semanal na Folha de S. Paulo, sempre às segundas-feiras. Ele discute temas como comportamento, religião, ciência e, assim como eu, é avesso ao Politicamente Correto, o que ele denomina de Praga PC. Verdade. É uma praga.




Não menos letrada e com propriedade para discorrer sobre assuntos relacionados à mídia, opinião pública e manipulação de massas, Márcia é mestre e doutora em Filosofia. Assim como Pondé, publicou vários livros, como “As Mulheres e a Filosofia” e “Mulheres, Filosofia e Coisas do Gênero”, entre outros títulos relacionados à causa “feminina” (como gosto de dizer), e não feminista. Ela é professora do programa de pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Mackenzie, de São Paulo e colunista da revista Cult.


Guardem, por hora, estes dois expressivos nomes da Filosofia. Ambos muito conhecidos no meio acadêmico e, de uma certa forma, midiáticos. Pondé, vira e mexe, é convidado para participar de programas de televisão de debates políticos e sociais. Márcia já foi integrante do melhor time (na minha opinião) do ultra feminino programa de televisão Saia Justa.

Então que precisamos falar sobre manipulação. Mas não apenas da mídia. Num momento conturbado como é este pelo qual passamos, onde há uma guerra declarada entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e mais o chamado “quarto poder”, ou seja, a Imprensa, é  preciso falar sobre isso, sim, mas não ficar batendo apenas nesta tecla do golpe midiático para destituir uma Presidente da República e um partido do poder.

Vou fechar ainda mais meu foco na televisão, onde eu tenho mais intimidade para falar, por já ter trabalhado em duas empresas do segmento. A televisão é aquela que atravessa os seus olhos e que deveria fazer você questionar até que ponto tudo aquilo que é transmitido é realmente necessário de se ver. Digo os “seus” olhos, porque os meus foram devidamente treinados para não engolir tudo a seco.   

Tenha cuidado com a informação que você está consumindo, pois ela é um produto. Questione, analise, filtre o que for possível e faça um favor a si mesmo: evite tomar partido, porque a mídia te dá aquilo que você quer ler, ver e ouvir. Todos os lados estão comprometidos com a verdade que lhes convêm e com as convicções de seus seguidores e leitores. Sim, está tenso!

A gente se vê no próximo post.

Gabi Maria

segunda-feira, 21 de março de 2016

Entenda as dores da alma

Quantas vezes você já se perguntou por que é que sensações (medo, pânico, fobia) surgem de repente, tomam conta e você não faz ideia de onde vem, normalmente não fala e quando se arrisca a falar corre o risco de ser taxado de louco ou de não “bater bem da cabeça”. Na perspectiva do DMP (Deep Memory Process), criado pelo Dr. Roger Woolger, método de Terapia Regressiva ou Terapia de Vidas Passadas (TVP), essas impressões são herdadas de histórias inacabadas que a alma carrega, ativadas por gatilhos externos. O que acontece é que não nos damos conta de que o outro “eu”, o personagem do passado, ainda atua na vida de hoje.


Na maior parte do tempo, somos guiados por padrões do passado que nos impedem de avançar no processo evolutivo, pois ficamos presos energeticamente a esses padrões, que se repetem em toda a existência da alma. Vivemos em uma época de despertar da consciência e de grandes oportunidades de crescimento pessoal, mas ainda nos encontramos sob a égide das velhas crenças limitantes e nós, mulheres, mais ainda, pois fomos feridas na nossa essência feminina.


A Terapia Regressiva ou Terapia de Vidas Passadas (TVP) tornou-se uma ferramenta importante no processo de cura da alma, mudando a visão de mundo e trazendo mais qualidade de vida. Existe uma mistificação sobre a TVP, pois geralmente ela é vista sob o aspecto religioso e ainda é forte a ideia de que fazer terapia regressiva é perigoso e de que não devemos mexer no passado, de que necessitaríamos de autorização divina, de guias e de que o passado está encoberto e assim deve permanecer.


Muitas verdades absolutas são apenas sustentadas pelas crenças e mudam com o tempo e com as novas descobertas. Está na hora de olhar para a terapia regressiva com outro olhar. Tudo o que é novo sempre traz resistência e curiosidade, gera medo e muito deste medo se dá pelas crenças incutidas e por desconhecimento.



Além disso, existem pessoas que confundem algumas técnicas terapêuticas e juntam no rol da TVP técnicas como Renascimento, Respiração Holotrópica, Apometria e algumas modalidades de Reiki. É importante salientar que essas técnicas terapêuticas são diferentes da TVP, mesmo que todas elas tenham como objetivo o equilíbrio emocional. Podemos encontrar trabalhos sérios dentro de todas as linhas. Pesquise em fontes seguras, busque informações em institutos sérios e reconhecidos dentro de cada linha, incluindo seus pesquisadores, seus trabalhos e os profissionais formados e autorizados.



A TVP hoje apresenta muitas modalidades e formas diferentes de acessar o que a alma carrega, porém todas elas possibilitam rever as memórias passadas. São memórias dolorosas que abrem velhas feridas que necessitam ser curadas, porém, se ficarem abertas, pioram a situação da pessoa. Por isso, o único perigo real que existe em rever o passado é fazer esta terapia com pessoas não habilitadas, sem uma boa preparação. Cada um dos métodos de TVP apresenta suas particularidades, trazendo para a alma a libertação e uma nova consciência.



Tudo caminha para a evolução no mundo físico, regido por leis físicas universais, leis que regem a matéria, que é uma forma de energia. Aí está a Física Quântica, com seus novos conceitos, apoiando este fato. Não são essas mesmas leis que regem todos os mundos, todos os corpos, porque não regeria o espírito? O processo evolutivo é continuo e independente. Podemos nos empenhar em evoluir ou seremos compelidos a evoluir. Não transgredimos nenhuma lei, trata-se de um processo natural que vem crescendo e tem como objetivo mudar a visão de mundo.



Bete Maria

domingo, 20 de março de 2016

Primeiro encontro da nova geração

As Marias foram recebidas na última quarta-feira (16) com uma muda de pimentinha, que simbolizou o primeiro encontro da nova geração de Marias. Embaladas pelos sabores das comidinhas deliciosas do Estevão e aconchegadas na calorosa casa da Gi Maria e do Bruno, elas debateram pautas, trocaram ideias, contaram histórias, riram e se emocionaram.

A Mônica Maria presenteou o momento com seu segundo livro "Carne Nua". A Jana Maria com o livro "As Meninas", da jornalista e escritora Adriana Antunes. Por fim a Bete Maria com um kit de óleos essenciais, transbordando da mais pura essência.


Participaram as Marias: Tita, Gi, Mônica, Jana, Bete, Gabi, Tassi, Melissa, Leandra, Carla e Nanda, Marina fez sua participação on-line. Dani e Vivi não puderam estar presente, pois as duas são profes e não podiam deixar seus alunos. A Gel também não pode estar presente, dessa vez a distância nos separou, mas no próximo encontro combinamos fazer pertinho dela. Assim, mesmo todas não conseguindo estar presente fisicamente, sentimos intesamente cada uma delas.

Ainda compareceram os queridos Estevão, marido da Tita e o Bruno filho da Gi, que ficaram responsáveis por alegrar o paladar das Marias. Cumpriram muito bem a missão! Wagner, marido da Me e Antonio, marido da Bete, completaram a boa energia do encontro.
Confessamos, é quase impossível que as conversas paralelas não aconteçam, rimos muito disso. Porém, a união das Marias é feita assim, com bons risos, intensas discussões e trocas de ideias, desejo de fazer a diferença, de apoio mútuo. Isso tudo com muito amor e carinho.

Ahhh e sobre as pimentinhas, elas simbolizam energia, proteção, prosperidade, sorte, sensualidade, além de ser uma excelente parceira da culinária.
E as Marias?! As Marias amam tudo isso!