quarta-feira, 27 de março de 2013

Pela defesa do consumo consciente


O Instituto Akatu é uma ONG sem fins lucrativos que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente. Defende o ato de consumo consciente como um instrumento fundamental de transformação do mundo, já que qualquer consumidor pode contribuir para a sustentabilidade da vida no planeta, por meio do consumo de recursos naturais, de produtos e de serviços e pela valorização da responsabilidade social das empresas.

O Akatu entende consumo não apenas como um ato pontual, mas como um processo, que começa antes da compra e termina depois do uso, envolvendo escolhas como:



O ato de consumo consciente implica avaliar, em cada uma destas escolhas, que impactos estão sendo gerados e como eles podem ser minimizados ou potencializados na direção de uma sociedade mais sustentável.

É consumir de forma diferente: tendo no consumo um instrumento de bem estar e não fim em si mesmo. É consumir sustentavelmente, de modo a deixar um mundo melhor para as próximas gerações. É consumir solidariamente, fazendo escolhas de consumo buscando aumentar os impactos positivos e diminuir os impactos negativos: em si próprio, na sociedade, na natureza e na economia.


OS 12 PRINCÍPIOS DO CONSUMO CONSCIENTE

O Instituto Akatu, procurando orientar consumidores, publicou uma cartilha contendo os 12 princípios do consumo consciente. Confira:

1. Planeje suas compras. Compre menos e melhor;

2. Avalie os impactos de seu consumo no meio ambiente e na sociedade;

3. Consuma só o necessário. Reflita sobre suas reais necessidades e tente viver com menos;

4. Reutilize produtos. Não compre outra vez o que você pode consertar e transformar;

5. Separe seu lixo. Reciclar ajuda a economizar recursos naturais e a gerar empregos;

6. Use crédito com responsabilidade. Pense bem se você poderá pagar as prestações;

7. Informe-se e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas;

8. Não compre produtos piratas. Assim você contribui para gerar empregos e combater o crime organizado;

9. Contribua para a melhoria dos produtos e serviços. Envie às empresas sugestões e críticas construtivas;

10. Divulgue o consumo consciente. Levante essa bandeira para amigos e familiares;

11. Cobre dos políticos. Exija ações que viabilizem a prática do consumo consciente;

12. Reflita sobre seus valores. Avalie os princípios que guiam suas escolhas e hábitos de consumo.

(Fonte: Instituto Akatu).




Fica a dica!

Bjãooo

Tita




segunda-feira, 25 de março de 2013

Ser ou não ser...seguido


Já faz algum tempo que o Facebook permite que nossos perfis sejam seguidos, a exemplo do mecanismo do Twitter. Ou seja, que tenhamos seguidores que, normalmente, são pessoas que não aceitamos como 'amigos' porque não as conhecemos. Eu, pelo menos, parto deste princípio. Ativar a aceitação de seguidores é uma boa forma de deixar claro que a conexão de vocês é meramente virtual. Para quem, como eu, trabalha muito no ambiente virtual - uma vez que eu compartilho informações dos meus assessorados -, quanto mais pessoas visualizarem uma postagem, melhor. Por outro lado, ter mais seguidores também significa ter mais responsabilidade pelo conteúdo que está sendo exibido. Afinal, sabe-se lá aonde nossa informação vai chegar e quem irá nos ver. 



E é interessante observar que além de ter alterado a forma como as pessoas se comunicam, a tecnologia digital transformou o meio como as pessoas se informam. Cada um de nós ocupa o centro de uma esfera midiática eletrônica que nos apresenta todo tipo de informação, o tempo todo, em qualquer lugar. Sim, é muita informação! Só para se ter uma ideia, todos os dias, recebemos informação equivalente a 174 jornais! Meu ídolo da comunicação, o genial teórico canadense Marshall McLuhan, da Escola de Toronto, propôs, ainda nos anos 60, que o meio é a mensagem. E é verdade. Hoje, o usuário é o conteúdo. Estamos no centro de uma completa imersão nas mídias e nos ambientes de informação. Cada vez mais, as pessoas estão criando suas próprias redes de informações. A comunicação é de todos para todos, e o cidadão deixou de ser passivo. Ele não somente recebe informações, como as produz. Ele é um mídia. Eu sou. Você que me lê agora é. Nos resta saber filtrar aquilo e aqueles que nos interessam. 

É...ser ou não ser seguido. Seguir ou não seguir. Aceitar ou não ‘amizades’. Eis a questão.

Bjs.
Gabi Maria

Gabriela Marcon é jornalista. 
Assessora de Comunicação, 
RP Digital e Mestre de Cerimônias. 
É consultora de joias e jornalista responsável da
   revista Diamond News, de São Paulo.
54 8118.6597
gabi@marconnews.com.br
http://www.gabrielamarcon.com.br

quarta-feira, 20 de março de 2013

Dica de 'sonzera'


Comentei recentemente no post sobre o meu show - que aliás, foi MARA - sobre o Black Keys. Um amigo meu super intelectualizado musicalmente me apresentou a banda e amei a música “Tighteen Up”. Até então, eu só conhecia poucas músicas deles. 



Como acho demais o som dos caras, fui procurar outras hoje e encontrei “Gold On”. SEM NOÇÃO! Os caras são ótimos mesmo. A música é MUITO BOA! (rsrsrsrs) Essa é a dica pra quem quer ter um dia impulsionado pela sonzera dos guris americanos.


Beijinhos
Marina Maria


terça-feira, 19 de março de 2013

Amizade aos quase 40...



Sempre achei que amizade verdadeira era para poucos e jamais imaginei encontrá-la nessa fase da vida, onde relações já estão pré definidas, tranquilas e sem muitas mudanças. Eis que através da minha irmã conheci um casal, mais especificamente a Fer (Fernanda Frigeri Martins Nora), que acabou completando esta lacuna aberta na minha vida.

Amizade é uma coisa engraçada, você ajuda e ao mesmo tempo é ajudada, não termina o assunto e já foi entendida. Não há cobranças, nem inveja. É pura parceria.



Quem encontra um amigo, verdadeiramente encontra um tesouro. E é assim que eu iniciei meu ano de 2013, agradecendo a Deus por todos os inícios que ocorreram no ano de 2012. 

Bjs.
Lê Maria

Leandra Paes é fisioterapeuta dermatofuncional.
leandrapaesfisio@gmail.com
54 8129.4968
Atendimento junto ao Estúdio Jefferson Hoffmann
54 3214.8554

segunda-feira, 18 de março de 2013

Nossos heróis da resistência


Há alguns dias tive o privilégio de curtir uma praia em Ipanema com minha cliente carioca, a autêntica e divertidíssima Paula, e algumas de suas várias amigas. Dia lindo, céu e mar azul, perfeito para um mergulho não fossem os vários avisos de cuidado mar perigoso!!!

Confesso que para mim foi um dia pra lá de especial. Realizando um sonho, estava com a boa autoestima gritando. Estar a trabalho na cidade maravilhosa e, ao mesmo tempo, "pegando" uma prainha (as Marias e os mais próximos sabem o quanto sou verão e o quanto NÃO sou inverno). "Meu escritório é na praia",  música que não saía da cabeça ora pela frase, ora pela trágica perda do Chorão quatro dias antes...mistura de emoções...Eu cheia de emoções!

Comento com a Kity, pessoa muito especial que adorei conhecer, que aquele poderia ser um dia sem fortes emoções (o que sentia por mim mesma já era o suficiente), e também porque na terça feira anterior assistimos a um salvamento feito por um cidadão comum, que mesmo despreparado salvou uma mulher que estava se afogando. Ele preservou a vida da moça, mas passou mal. No mesmo local, havia uma cadeira e um guarda-sol de um salva- vidas que estava almoçando, e como ele mesmo comentou comigo após o ocorrido, não tinha ninguém para "cobri-lo" naquele momento e, se acontecesse algo (e aconteceu!), não poderia nem ajudar, pois já estava com dores de cabeça pelo longo tempo sem alimentação. Tomamos um susto, mas deu tudo certo!



Ainda no Rio, mas no domingo seguinte a esta primeira praia em Ipanema (domingo, aliás, que tinha tudo para ser um dia perfeito), presencio mais cinco salvamentos em menos de uma hora!!!!!! Conversando novamente com os salva-vidas, desta vez bem assustados, descobrimos que ele são poucos diante da demanda gigantesca que há nas praias cariocas, a ponto de eles mesmos ficarem à merce dos riscos de entrar no mar com bastante  frequência, justamente pela quantidade de salvamentos diários que cada um têm de fazer. "Não dá tempo de se recuperar e já tem que salvar outra vida", desabafou um deles. 



Esta cena eu mesma presenciei!!! Me apavorei. Imagina se eles não podem nem comer???!!! Vi salvarem um menino de mais ou menos uns 7 anos, enquanto sua mãe, acompanhava (imaginem como!) da beira da praia.

Para mim os salva-vidas fazem muito!!!! Fazem tudo. Não vi ninguém morrendo, mas vi muitos, inclusive eles, correndo todo o risco do mundo! Verdadeiros heróis!

Pesquisei um pouco pra entender mais sobre a rotina destes profissionais que guardam vidas, olhem o que encontrei:


http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/guarda-vidas-acusam-estado-por-casos-de-cancer-de-pele-no-corpo-de-bombeiros-20110502.html

http://www.sosguardavidas.com/

Missão cumprida no trabalho, mais uma vez deslumbrada com a magia e beleza do lugar, ouvindo e sentindo que o Rio está mais seguro nas ruas, mas assustadíssima com a (in)segurança no mar. Sensação péssima!

Esperando acreditar em um governo mais justo e humano, que realmente salve vidas e não sugue vidas!

Tita









quinta-feira, 14 de março de 2013

O direito existe para a vida





Na data de 06/05/2011 o Supremo Tribunal Federal reconheceu as uniões homoafetivas como entidades familiares. Esta decisão é fruto de anos de discussão dentro do Judiciário, discussões estas que surgiram a partir da Constituição Federal de 1988 na qual foi reconhecida como entidade familiar a união de duas pessoas – um homem e uma mulher – sem que tivesse havido a formalidade do casamento. O Direito passava a reconhecer o “morar junto”, que se equiparava ao casamento para fins legais. A partir de então as discussões começaram: se era válido para duas pessoas de sexo oposto porque não seria válido para pessoas do mesmo sexo?
Se a base para entender que a convivência de pessoas do mesmo sexo não podia ser uma união estável era constitucional  - porque o § 5º do artigo 226 da CF/88 fala da questão do homem e da mulher – também tínhamos que a defesa da união estável homoafetiva como entidade familiar se dava numa base constitucional pelos princípios da igualdade e da liberdade devendo ser banido o preconceito e a discriminação, o que era previsto nos artigos dos princípios fundamentais da CF/88 – Artigo 1º e 3º que abordam estes temas.


 Por fim, após longos anos de discussões e entendimentos diferenciados dos Tribunais de cada um dos Estados, o STF chegou à decisão de equiparar a união de casais compostos por duas pessoas do mesmo sexo como entidade familiar garantindo os mesmos direitos que são garantidos aos casais heterossexuais. Esta decisão se deu baseada nos princípios fundamentais do Direito sendo que a decisão foi no sentido de que não há razões que permitam impedir a união entre pessoas do mesmo sexo, pois que a figura da união estável foi criada para reconhecer “famílias espontâneas”, independente da necessidade de aprovação por um juiz ou padre, sejam elas compostas por pessoas do sexo oposto ou do mesmo sexo já que estas existem na sociedade e onde há sociedade há o direito. 
Se a sociedade evolui, o direito evolui. Assim, aqueles que fazem a opção pela união homoafetiva não podem ser desigualados da maioria. As escolhas pessoais livres e legítimas são plurais na sociedade e assim terão de ser entendidas como válidas. O direito existe para a vida, não é a vida que existe para o direito. 

Bjs.
Mônica Maria

Mônica Montanari é advogada.
Registro profissional: OAB/RS 30.596
Contato:
Rua Pinheiro Machado, 1811 - sala 61 - Ed. Gemini I - Centro
Caxias do Sul (RS)
54 3223.0230 | 9101.2744