sábado, 13 de fevereiro de 2016

A liberdade deve ser o imperativo



É Carnaval... ops! Já passou o Carnaval, mas o tema o qual me proponho a escrever tem a ver com a data, então, antes que fevereiro acabe e aproveitando os ares de liberdade que esta festa pagã nos dá, lá vou eu falar sobre... peitos de fora e corpos expostos!



Todo ano é a mesma coisa: críticas ou elogios aos corpos nus ou seminus que desfilam pelas avenidas do samba, em especial na Marques da Sapucaí – li que a Sabrina Sato gasta em media R$ 500.000,00 pra ficar turbinada daquele jeito! Sem noção meu bem! Dava até pra trocar o cérebro e não depender só do corpo com este valor!- bem... apesar deste comentário quero dizer que sou a favor dos peitos de fora mas, antes de ser execrada devo salientar: desde que a mulher faça por sua vontade e pelo seu prazer e não por imposição da escola de samba, do empresário, e do escambau! 



A liberdade deve ser o imperativo. Sei que muitas feministas – companheiras de luta – discordam disso dizendo que se trata da mercantilização do corpo feminino. Reconheço que existe o risco mas acho que a liberdade vem acima destas questões mercadológicas.



Em época de empoderamento da mulher – este é o ano minha gente! – cabe perguntar se aquelas mulheres se sentem bem com suas bundas, peitos, coxas e barrigas à mostra. Estão se sentindo bem? É liberdade? É autoestima? Então vambora!!! Caso contrário... tapa tudo! 


Lembram há um tempo quando, na França, quiseram proibir as muçulmanas de usar burca? Algumas se manifestaram contra a proibição e o mundo ficou horrorizado – como? Lutaram tanto para não usar e agora querem usar? Sim! Liberdade para usar ou não usar, não cabe ao outro ou ao Estado dizer o que pode ou não pode ser usado!



O corpo te pertence? Faça dele o que lhe dá prazer respeitando, lógica e sabidamente, a liberdade do outro! E vivas a folia! 



 Beijinho no ombro!!!        

Mônica Montanari