"Grande campanha pela vida: cada um cuidando da
sua. Participe você também!" Li isso no Facebook outro dia. E não curti, porque traduzi assim:
"Grande campanha pela vida no Facebook: cada um cuidando do seu. Participe
você também!" Que contradição. Penso que o Facebook funciona mais ou
menos como um filme. O usuário é o protagonista. Capricha no personagem,
escolhe um conflito, desenvolve um enredo, foca no contexto, cita uma realidade
onde quer se encaixar e, assim, torna-se protagonista de sua própria história. Nos
negócios, monitorar numa rede social é uma questão estratégica. Na vida
pessoal, é uma questão da natureza humana, de seu interesse pela vida alheia,
quando o melhor, o mais simples é focar-se em si mesmo. Outro dia escrevi: não existe
privacidade no Facebook. Nem no Face, nem em outra rede social.
Uma pesquisa recente da Agência Digital SocialMX apontou que 80% dos posts nas mídias sociais são sobre quem posta. Ou seja, somos obcecados por nós mesmos. Obcecados, não focados. E aí eu reflito sobre como estamos usando a rede para nos comunicarmos e o quanto estamos expondo nossas vidas por meio delas. É como se estivéssemos testando nossa imunidade o tempo inteiro. Online. Ao abrirmos (alguns escancarando) o livro de nossas vidas no Facebook, estamos permitindo que o outro curta, comente, compartilhe, seja virtualmente, seja quando estamos frente a frente. Face to face. Não podemos exigir dos outros uma postura que não temos. Curtir ou não curtir? Eis a questão.
Uma pesquisa recente da Agência Digital SocialMX apontou que 80% dos posts nas mídias sociais são sobre quem posta. Ou seja, somos obcecados por nós mesmos. Obcecados, não focados. E aí eu reflito sobre como estamos usando a rede para nos comunicarmos e o quanto estamos expondo nossas vidas por meio delas. É como se estivéssemos testando nossa imunidade o tempo inteiro. Online. Ao abrirmos (alguns escancarando) o livro de nossas vidas no Facebook, estamos permitindo que o outro curta, comente, compartilhe, seja virtualmente, seja quando estamos frente a frente. Face to face. Não podemos exigir dos outros uma postura que não temos. Curtir ou não curtir? Eis a questão.
Bjs.
Gabi "Maria"
Gabriela Marcon é jornalista.
Assessora de Comunicação,
RP Digital e Mestre de Cerimônias.
É consultora de joias e jornalista responsável da
revista Diamond News, de São Paulo,
revista Diamond News, de São Paulo,
com conteúdo voltado ao mercado de gemas e joias.
54 8118.6597