Sempre gostei de Filosofia, embora nunca a tenha
estudado com veemência, uma de minhas frustrações, aliás. Recomeço minha
participação no Tita e Marias avisando que este primeiro post do novo ciclo do
blog é para anunciar o assunto do próximo post. Isso mesmo. Como tudo é
factível de contexto e análise, teria de me prolongar demais nas palavras, por
isso esta é a minha primeira fase da Operação Tita e Marias.
Dos filósofos do nosso tempo, gostaria de
destacar dois dos quais eu realmente admiro: Luiz Felipe Pondé e Márcia Tiburi.
Vamos a um breve (se é que isso é possível) currículo de ambos. Pondé é filósofo,
escritor e ensaísta, com pós-doutorado
em Epistemologia pela Universidade de Tel Aviv. Na FAAP, em São Paulo, é
professor dos cursos de Filosofia e de Comunicação, e na PUC da capital
paulista é professor de Ciências da Religião. Assina uma coluna semanal na
Folha de S. Paulo, sempre às segundas-feiras. Ele discute temas como
comportamento, religião, ciência e, assim como eu, é avesso ao Politicamente
Correto, o que ele denomina de Praga PC. Verdade. É uma praga.

Não menos letrada e com propriedade para
discorrer sobre assuntos relacionados à mídia, opinião pública e manipulação de
massas, Márcia é mestre e doutora em Filosofia. Assim como Pondé, publicou vários
livros, como “As Mulheres e a Filosofia” e “Mulheres, Filosofia e Coisas do
Gênero”, entre outros títulos relacionados à causa “feminina” (como gosto de
dizer), e não feminista. Ela é professora do programa de pós-graduação em
Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Mackenzie, de São Paulo e
colunista da revista Cult.
Guardem, por hora, estes dois expressivos nomes
da Filosofia. Ambos muito conhecidos no meio acadêmico e, de uma certa forma, midiáticos.
Pondé, vira e mexe, é convidado para participar de programas de televisão de
debates políticos e sociais. Márcia já foi integrante do melhor time (na minha
opinião) do ultra feminino programa de televisão Saia Justa.
Então que precisamos falar sobre manipulação. Mas
não apenas da mídia. Num momento conturbado como é este pelo qual passamos, onde
há uma guerra declarada entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e
mais o chamado “quarto poder”, ou seja, a Imprensa, é preciso falar sobre isso, sim, mas não ficar
batendo apenas nesta tecla do golpe midiático para destituir uma Presidente da
República e um partido do poder.
Vou fechar ainda mais meu foco na televisão, onde
eu tenho mais intimidade para falar, por já ter trabalhado em duas empresas do
segmento. A televisão é aquela que atravessa os seus olhos e que deveria fazer
você questionar até que ponto tudo aquilo que é transmitido é realmente
necessário de se ver. Digo os “seus” olhos, porque os meus foram devidamente treinados
para não engolir tudo a seco.
Tenha cuidado com a informação que você está consumindo,
pois ela é um produto. Questione, analise, filtre o que for possível e faça um
favor a si mesmo: evite tomar partido, porque a mídia te dá aquilo que você
quer ler, ver e ouvir. Todos os lados estão comprometidos com a verdade que
lhes convêm e com as convicções de seus seguidores e leitores. Sim, está tenso!
A gente se vê no próximo
post.
Gabi Maria

curiosa pro próximo...
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