terça-feira, 22 de março de 2016

A gente se vê no próximo post

Sempre gostei de Filosofia, embora nunca a tenha estudado com veemência, uma de minhas frustrações, aliás. Recomeço minha participação no Tita e Marias avisando que este primeiro post do novo ciclo do blog é para anunciar o assunto do próximo post. Isso mesmo. Como tudo é factível de contexto e análise, teria de me prolongar demais nas palavras, por isso esta é a minha primeira fase da Operação Tita e Marias.




Dos filósofos do nosso tempo, gostaria de destacar dois dos quais eu realmente admiro: Luiz Felipe Pondé e Márcia Tiburi. Vamos a um breve (se é que isso é possível) currículo de ambos. Pondé é filósofo, escritor e ensaísta, com pós-doutorado  em Epistemologia pela Universidade de Tel Aviv. Na FAAP, em São Paulo, é professor dos cursos de Filosofia e de Comunicação, e na PUC da capital paulista é professor de Ciências da Religião. Assina uma coluna semanal na Folha de S. Paulo, sempre às segundas-feiras. Ele discute temas como comportamento, religião, ciência e, assim como eu, é avesso ao Politicamente Correto, o que ele denomina de Praga PC. Verdade. É uma praga.




Não menos letrada e com propriedade para discorrer sobre assuntos relacionados à mídia, opinião pública e manipulação de massas, Márcia é mestre e doutora em Filosofia. Assim como Pondé, publicou vários livros, como “As Mulheres e a Filosofia” e “Mulheres, Filosofia e Coisas do Gênero”, entre outros títulos relacionados à causa “feminina” (como gosto de dizer), e não feminista. Ela é professora do programa de pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Mackenzie, de São Paulo e colunista da revista Cult.


Guardem, por hora, estes dois expressivos nomes da Filosofia. Ambos muito conhecidos no meio acadêmico e, de uma certa forma, midiáticos. Pondé, vira e mexe, é convidado para participar de programas de televisão de debates políticos e sociais. Márcia já foi integrante do melhor time (na minha opinião) do ultra feminino programa de televisão Saia Justa.

Então que precisamos falar sobre manipulação. Mas não apenas da mídia. Num momento conturbado como é este pelo qual passamos, onde há uma guerra declarada entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e mais o chamado “quarto poder”, ou seja, a Imprensa, é  preciso falar sobre isso, sim, mas não ficar batendo apenas nesta tecla do golpe midiático para destituir uma Presidente da República e um partido do poder.

Vou fechar ainda mais meu foco na televisão, onde eu tenho mais intimidade para falar, por já ter trabalhado em duas empresas do segmento. A televisão é aquela que atravessa os seus olhos e que deveria fazer você questionar até que ponto tudo aquilo que é transmitido é realmente necessário de se ver. Digo os “seus” olhos, porque os meus foram devidamente treinados para não engolir tudo a seco.   

Tenha cuidado com a informação que você está consumindo, pois ela é um produto. Questione, analise, filtre o que for possível e faça um favor a si mesmo: evite tomar partido, porque a mídia te dá aquilo que você quer ler, ver e ouvir. Todos os lados estão comprometidos com a verdade que lhes convêm e com as convicções de seus seguidores e leitores. Sim, está tenso!

A gente se vê no próximo post.

Gabi Maria

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