segunda-feira, 11 de março de 2013

A impermanência da vida...

A vida (felizmente!) é composta de ciclos.

Curiosamente, porém, apesar de sabermos perfeitamente bem disso, estamos sempre tentando (em vão) atingir a suposta permanência.

Desejamos vorazmente que as coisas permaneçam, que os bons momentos permaneçam e - utopia das utopias - que as pessoas permaneçam.

Raras são as pessoas que permanecem.

A maioria segue seu rumo, esbarrando em tantas outras pessoas, desbravando novos caminhos...

O filósofo grego Heráclito, em meados do século V a.C., já dizia que "tudo flui, tudo se transforma continuamente". Não há nada fixo, nada estático. Estamos em constante devir, em constante mutação.

Ora, soltemos, então, as amarras que nos prendem à ilusória sensação de estabilidade e permanência.

Deixemos livres aqueles que, por ventura, tenham cruzado nosso caminho, para que possam partir rumo ao novo, rumo ao desconhecido.

Abracemos, pois, a vida com toda sua inconstância e instabilidade.


Abraços!
Déia Maria

Andréia Borba Chies
Philosophy Coach
andreiaborba+filosofia@gmail.com


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