Olá pessoal,
Hoje venho até o blog para falar
de sentimentos...
Há pouco tempo, passei por um rompimento que
foi muito doloroso. Os dias se passaram e acabei entendendo o porquê de tanta
dor. Atualmente, não consigo realizar nenhuma função na minha vida superficialmente,
ou seja, se vamos vivê-la que seja ao máximo, profunda e intensa.
Uma noite dessas não conseguia dormir, me
acomodar, estava angustiada. Abri meu notebook por volta de 3 horas da manhã, e
escrevi uma longa carta ao dito cujo. Claro que não a enviei, pois sei que nada
vai mudar a cabeça de pessoas que não aceitam e não compreendem certas
colocações. O título da carta é CARTA DO DESABAFO.
Não tenho intenção de reproduzir aqui o que
escrevi para este ser, mas vou apenas repassar uma parte que acho importante pois
precisamos repensar certas questões de desapego.
“Você criou essa redoma de vidro de angústia e
dor ao seu redor pra te proteger de si mesmo e continuar preso e ancorado ao
passado, mas com esperança de que no futuro (inalcançável) ALGO vai acontecer sem
saber que o que você procura está aqui, agora. Ou seja, você será um eterno
miserável.”
Então, para podermos aprofundar o assunto trago
um pequeno texto de um autor que gosto muito e não tem papas na língua.
Um
grande abraço.
Gel Maria
“Todas as nossas misérias e sofrimentos não
são nada mais do que apego. Toda a nossa ignorância e escuridão é
uma estranha combinação de mil e um apegos. Nós estamos apegados a coisas que
serão levadas no momento da morte, ou mesmo, talvez, antes. Você pode estar
muito apegado a dinheiro, mas você pode ir à bancarrota amanhã. Você pode estar
muito apegado a seu poder e posição, mas eles são como bolhas de sabão. Hoje
eles estão aqui; amanhã eles não deixarão nem um traço.(…)
Todas
as nossas posições, todos os nossos poderes, nosso dinheiro, nosso prestígio,
respeitabilidade são todos bolhas de sabão. Não fique apegado a bolhas de
sabão; senão, você estará em contínua miséria e agonia. Essas bolhas de sabão
não se importam por você estar apegado a elas. Elas continuam estourando e
desaparecendo no ar e deixando-o para trás com o coração ferido, com um
fracasso, com uma profunda destruição de seu ego. Elas o deixam triste, amargo,
irritado, frustrado. Elas transformam sua vida num inferno.
Compreender que a vida é feita da mesma matéria que
os sonhos é a essência do caminho. Desapegue-se: viva no mundo, mas não seja do
mundo. Viva no mundo, mas não permita que o mundo viva dentro de você.
Lembre-se que ele é um belo sonho, porque tudo está mudando e desaparecendo.
Não se agarre a nada. Agarrar-se é a causa de sermos
inconscientes.
Se você começar a se
desprender, uma tremenda liberação de energia acontecerá dentro de você. A
energia que estava envolvida no apego às coisas trará um novo amanhecer ao seu
ser, uma nova luz, uma nova compreensão, um tremendo descarregar – nenhuma
possibilidade para a miséria, a agonia, a angústia.
Ao contrário, quando todas essas coisas desaparecem,
você se encontra sereno, calmo e tranqüilo, numa alegria sutil. Haverá um riso
no seu ser.(…)
Se
você se tornar desapegado, você será capaz de ver como as pessoas estão
apegadas a coisas triviais, e quanto elas estão sofrendo por isso. E você rirá
de si mesmo, porque você também estava no mesmo barco antes. O desapego é certamente a essência do caminho.”
Palavras
de OSHO.
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