domingo, 15 de setembro de 2013

Me explica como se eu tivesse 6 anos?





- Mãe, o que é “programação” (de computadores)?

- (...)

- Por que você quer saber isso?

- Eu quero fazer um joguinho, aí eu tenho que programar...

- (...)  Bem, (... respira...) ...  Então é assim, filho: a gente fala português, inglês... o computador, fala uma outra língua, que não é humana... É língua de máquina...

- Hummm...

-  Aí, o programador, aprende a falar essa língua também. Ele transforma  na língua do computador essas coisas que a gente quer dizer. Aí todo mundo se entende.

- Ah! Legal! Vou desenhar o meu joguinho pra depois fazê a tradução!

Nesse diálogo com meu filho de seis anos, as primeiras reticências representam que eu gostaria de ignorar a pergunta, e largar aquela clássica: “pede pro teu pai”. Mas aí, a gente vê que algumas coisas podem ser faladas de um jeito simples, que podemos usar algumas metáforas e “clarear as ideias”.

Não sei se fiz certo ou errado, se expliquei ou confundi, mas a felicidade daquele rostinho com dúvida sanada me deixou muito feliz. E isso eu levo também para o jornalismo. Fico muito satisfeita com as oportunidades de mediar conversas, muitas vezes difíceis, e passar alguma informação útil para frente. Quando não estou entendendo o que alguém com conhecimento muito específico diz, tenho vontade de pedir: por favor, me explica como se eu tivesse 6 anos?   

Se bem que os 6 anos de hoje...

Bjs

Jana Maria


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