terça-feira, 10 de abril de 2012

Do belo...


A beleza universal, a beleza singular, simbólica, platônica. A beleza humana. Que beleza! Não há como falar em beleza sem fazer referências à mitologia grega que além de engrandecer o amor, vivia enaltecendo a beleza. Mas a beleza, ou melhor, o belo, vai muito além de conceitos e padrões estéticos. Para os gregos, o belo não é apenas um valor estético, já que possui uma dimensão moral. Sigo o filósofo ateniense Sócrates (469-399 a.C.), que definiu o belo como aquilo que nos dá prazer, proporcionado pelos canais sensitivos da visão e do ouvido. Uma bela música, um belo discurso, um belo livro, uma bela obra de arte, uma bela mulher, um belo homem. Belo é tudo o que nos encanta. Quem me conhece, sabe: adoro o universo das joias e pedras preciosas. Nesse sentido, me aventuro na ideia de que a beleza está associada a algo útil e, claro, belo. Numa metáfora às pedras preciosas, beleza é a habilidade de transformar um diamante bruto em uma joia única e encantadora. E só para dar uma pincelada no assunto, esclareço desde já um equívoco bem recorrente e que nada tem de polêmico como muitos gostam de dizer. Reproduzo as sábias palavras do fundador da joalheria H.Stern, Hans Stern, que numa entrevista concedida à revista Diamond News, afirmou: “não existe semijoia, assim como não existe mulher semigrávida”. Ou é ou não é joia. Isso é fato. E contra fatos, não há argumentos.

Beijos preciosos.
Gabi Maria


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